segunda-feira, 12 de agosto de 2013

É possível viver sem dinheiro?


Nos últimos meses, a imprensa publicou notícias de pessoas que optaram por viver sem dinheiro, ou usando a menor quantidade possível.

A revista Galileu conta a história de Mark Boyle, um irlandês de 32 anos que “decidiu romper com a sociedade atual e o que considera seu principal símbolo: o dinheiro. “Apesar de ser formado em administração de empresas, há quatro anos ele tomou uma atitude radical e passou a viver sem um tostão no bolso. Ele mora no campo, come o que planta, toma banho em um rio, cozinha em uma fogueira e abdicou das mordomias da vida moderna. E tem mais: ele quer que você também siga seu estilo de vida”.
Já a Isto É, em uma de suas últimas edições falou sobre a lituana radicada na Alemanha, Heidemarie Schwermer, de 69 anos, que nunca teve um euro. De acordo com a revista, quando a moeda entrou em circulação, em 2002, já fazia seis anos que a simpática senhora não via a cor do vil metal. O blog Simplicidade Voluntária conta a história de Daniel Suelo. Há quase uma década ele vive numa caverna. “Ao contrário da maioria dos americanos - cheios de dívidas de cartões de crédito, aprisionados pela amortização da casa, apavorados de perder o emprego, ele não se preocupa com a crise econômica, pois descobriu que a melhor maneira de permanecer rico é nunca ser rico em primeira instância”.
Utopia? Loucura? Exemplos a serem seguidos?
Contestar o consumo é mesmo o principal alvo de quem resolve aderir ao cotidiano sem nenhum centavo. A ideia central é fazer mais o que se quer e menos o que é necessário para ganhar dinheiro.  “Pergunte às pessoas à tua volta porque não dizem ou fazem aquilo que realmente pensam estar correto e a resposta será uma: medo. Uma das maiores razões desse medo é a necessidade de ganhar dinheiro para viver”, comenta David Icke, no seu livro “Eu Sou Eu, Eu Sou Livre: o guia para os robôs obterem liberdade”. “Se se conseguir inflacionar artificialmente os custos básicos da vida, como comida, aquecimento, roupas e abrigo, pressiona-se as pessoas a servir ao sistema e a ganhar dinheiro para suprir essas necessidades básicas. Quanto menos for preciso ganhar, mais escolhas terás para viver a vida como quiseres. Quanto mais precisares ganhar, mais limitadas serão as tuas escolhas. Este esquema é baseado no maior esquema de todos: o pagamento de juros sobre dinheiro que não existe”, alerta.
Por outro lado, há formas menos extremistas de depender menos do dinheiro. Um exemplo é cortar custos e viver com equilíbrio financeiro. “Você tem de estar disposto a viver mais com o que tem no coração e menos com o que tem para comprar”, diz Icke, numa linguagem própria dos desapegados.
Lembre-se de quando era jovem e conseguia viver com menos dinheiro. É incrível como, com o passar dos anos, à medida em que passam a ter um salário maior, as pessoas incorporam novas despesas supérfluas, sem as quais vivia antes.  “A falta de noção que temos do que consumimos é a primeira causa da cultura de desperdício que vivemos hoje”, alerta Mark Boyle, economista britânico que vive há dois anos sem dinheiro.
EXTRAÍDO NA ÍNTEGRA DO SITE: 

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