segunda-feira, 12 de agosto de 2013

COMO SERIA VIVER SEM DINHEIRO?

Desperdiçar menos e reaproveitar mais. De vários lugares do mundo, conheça pessoas que mostram como é possível ter qualidade de vida sem precisar comprar nada.
Trocar, emprestar, alugar. As diversas formas de praticar o consumo colaborativo têm, em sua essência, a intenção de preservar recursos naturais e estimular um estilo de vida mais sustentável em que desperdiçamos menos e reaproveitar mais.

Viver da forma mais simples possível é, para algumas pessoas, um jeito de se libertar, de encontrar a vida verdadeira. De vários lugares do mundo, vamos conhecer pessoas que mostram como é possível ter qualidade de vida sem precisar de dinheiro.

Família se alimenta (muito bem) do que encontra no lixo



Cerca de 1/3 da comida produzida no mundo acaba indo para as lixeiras antes de ser consumida e é daí que a família Fellmer de Berlim se alimenta. A mesa farta tem alimentos frescos, em ótimas condições de consumo, que são descartados diariamente pelos supermercados. Para chamar atenção ao excesso de consumo e alto desperdício, a família vive uma “greve de dinheiro”. Além de comer somente o que é descartado, trocam serviços por moradia e outros objetos que necessitam. “Nem todo mundo precisa viver de forma tão extrema (...) Queremos inspirar as pessoas a pensar sobre as mudanças que podem fazer no mundo. Temos tantas ferramentas, tantas possibilidades de reduzir nossa pegada de carbono”, declarou Raphael Fellmer ao Yahoo.

Para saber mais, acesse o site Forward the Revolution, mantido pela família, e conheça também o café onde todos os alimentos servidos são recolhidos das lixeiras dos supermercados dos Estados Unidos.
Produz energia e planta tudo o que come: conheça "the moneyless man"



Formado em administração de empresas, o irlandês Mark Boyle decidiu romper com o estilo de vida no qual o dinheiro é indispensável e diz que nunca se sentiu tão feliz. Conhecido como " the moneyless man" (o homem sem dinheiro), durante três anos cultivou sua própria comida, viveu em um furgão aquecido com a lenha que ele mesmo coletou, tomou banho no rio e produziu energia solar para carregar seu computador e telefone celular. Não fez longas viagens, foi apenas até onde conseguiu chegar a pé ou de bicicleta. Agora, está usando dinheiro novamente, mas por tempo limitado: o objetivo é organizar uma vila na Inglaterra onde 20 famílias irão viver totalmente sem dinheiro.

Para o mundo, ele espalha uma mensagem de conexão com a terra: “Se nós tivéssemos que plantar nossa própria comida, não desperdiçaríamos um terço dela; se tivéssemos que fazer nossas próprias mesas e cadeiras, não jogaríamos elas fora assim que decidíssemos redecorar nossa casa; se tivéssemos que ser responsáveis pela água que bebemos, nenhum de nós iria fazer as necessidades nela”, declarou em um TED Talk.

Para saber mais, conheça a filosofia freeconomy, criada por Boyle, que conta com mais de 45 mil membros em 171 países.
Abandonou seus últimos 30 dólares e há 13 anos vive em cavernas



Em 2000, ele ebandonou seu últimos 30 dólares em uma cabine telefônica e saiu caminhando pela estrada. Desde então, Daniel Suelo habita cavernas em um deserto onde caça, recolhe frutas e sementes e se alimenta do que recebe das pessoas ou do que é descartado. Não aceita dinheiro ou trocas. À Revista Details, declarou uma vez que seu sonho era ser um sadhu (monge andarilho que renuncia todas as posses materiais) na Índia, até que se deu conta de que o grande desafio seria ser um sadhu numa das nações mais materialistas do mundo. E é dos Estados Unidos que, há 13 anos, Suelo vive feliz e compartilha com o mundo sua filosofia no blog Zero Currency.
EXTRAÍDO NA ÍNTEGRA DO SITE: 

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